Policiais civis da Delegacia de Crimes
Contra a Pessoa da Capital (homicídios) prenderam, na tarde desta terça-feira
(13), no bairro do Bessa, o garçom Wallisson Diniz da Silva, 19 anos. Ele
confessou o assassinato do ator José Ismar Eugênio Pompeu (conhecido como
Palhaço Pirulito), ocorrido no dia 27 de janeiro dentro do apartamento da
vítima, localizado no bairro de Pedro Gondim, em João Pessoa.
Câmeras de
segurança instaladas nas proximidades do local do crime ajudaram a polícia a
identificar o acusado. De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios,
Everaldo Medeiros, os equipamentos filmaram o momento em que Wallisson saiu do
apartamento da vítima com duas bolsas. “Testemunhas em seguida assistiram as
filmagens e confirmaram que uma das bolsas pertencia ao ator”, comentou.
Além da
bolsa, o garçom roubou um notebook e um celular pertencentes ao ator, o que foi
decisivo para que a polícia chegasse à autoria do crime. “Com a ajuda do
Serviço de Inteligência conseguimos identificar que o celular roubado da vítima
estava sendo usado e, com a autorização da Justiça, gravamos e rastreamos as
ligações chegando ao primo de Wallisson para quem este vendeu os objetos
roubados”, revelou Wagner Dorta, gerente executivo de Polícia Civil
Metropolitana que acompanhou toda a investigação.
Chamado
à delegacia para prestar esclarecimento, o primo do acusado afirmou ter
comprado os objetos das mãos do garçom e, em seguida, o reconheceu nas
filmagens. “Com a confirmação, nossa equipe realizou a prisão de Wallisson que
confessou todo o crime com riqueza de detalhes. O que chamou atenção foi a
frieza com que ele narrou ter praticado um crime sem ter dado nenhuma chance de
defesa à vítima que foi assassinada dormindo”, analisa Everaldo Medeiros.
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