Polícia Civil Prendeu...

Operação Peste Negra cumpre mandados de prisão por tráfico

Policiais civis de várias delegacias especializadas realizaram uma operação na Grande João Pessoa, na madrugada desta sexta-feira (26), com o objetivo de cumprir nove mandados de prisão e de busca e apreensão, por tráfico de drogas. No final, oito deles foram cumpridos.

Os presos são: Simone Barbosa Ribeiro; Ana Cristina Ribeiro; Camila Pessoa da Silva; Márcia da Silva Serafim; Jonathan Ricardo de Lima Medeiros, conhecido por Dom; José Roberto dos Santos Souza, o Neguinho Mulungu; e Ricardo Cavalcante Santos, conhecido por Ricardo Arara. Também foi apreendido um adolescente de 17 anos.

De acordo com a gerente de Polícia Civil metropolitana, delegada Daniella Vicuuna, as investigações começaram em março de 2010, com inquérito policial presidido pelo delegado Rodolfo Santa Cruz, atualmente no Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE).

Ainda segundo a delegada, 65 policiais em 14 viaturas participaram das buscas nos bairros do Padre Zé e Róger, em João Pessoa, e no Mutirão, na cidade de Bayeux. Alguns dos envolvidos foram presos em casa e não ofereceram resistência.

Ana Cristina também responde pela morte do ex-cunhado, que era conhecido por Mazinho. Jonathan Ricardo, o Dom, já está no presídio do Roger pelos crimes de roubo, formação de quadrilha e homicídio. José Roberto e Ricardo Cavalcante também já estão encarcerados, em um presídio federal no Estado de Rondônia, por tráfico. Esses três últimos passarão a responder, a partir de agora, por mais esse crime.

O adolescente apreendido durante a operação policial é irmão de Dom. Márcia da Silva é ex-mulher de Ricardo Arara, e Camila Pessoa é a atual mulher do preso. “Eles exerciam atividades no esquema de tráfico de várias formas, um vendia, o outro fazia a entrega e assim por diante”, explicou a delegada Daniella.

Todos foram autuados por tráfico e associação com o tráfico. A operação denominada de ‘Peste Negra’ é uma referência a uma epidemia no século XIV, na Europa, que matou pessoas de todas as raças e classes sociais, assim como o crack nos dias de hoje. 

Fonte: Secom-PB