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quarta-feira, 28 de março de 2012

Polícia Civil Prendeu...

Quantas vidas serão prolongadas com a última operação da Polícia Civil?


Em menos de uma semana, a PC deu um freio numa quadrilha que poderia ir longe demais... 
Armas de fogo só têm um grande objetivo fim: matar. E quando estão em mãos erradas, o extermínio de pessoas é simplesmente incalculável para cada equipamento à solta.

Elas, nas mãos do crime, não dizimam apenas inimigos do tráfico ou algo que o valha. Uma pessoa que tenta escapar de um assalto; um comerciante que reluta entregar seu dinheiro; um transeunte vítima de “bala perdida”; um vigilante ou policial tentando cumprir seu ofício. Quantas vidas as armas acima tirariam nos próximos dias, meses e anos?

No excelente trabalho de investigação que culminou na prisão de mais três acusados de assalto ao Banco do Brasil em Aroeiras (PB), a Polícia Civil não ajuda apenas a fazer justiça e a “dar o exemplo” às demais quadrilhas de mesmo intento. As prisões e apreensões apresentadas à imprensa na manhã desta terça-feira (27) vão mais além: diminuem o poder de fogo dos criminosos, desarticulam um grupo fortemente armado e, no fim do novelo, livram da linha de tiro as vidas que no futuro [breve ou não] seriam ceifadas com o uso desse arsenal.

Metralhadora alemã calibre 9mm. Fuzil calibre 762. Escopeta calibre 12. Revólver calibre 38, roubado do funcionário de uma empresa de segurança privada. Munições nos calibres 12, 762, 357 e 9mm.

Armas e munições desconhecidas até para muitos profissionais da segurança pública, devido a sua permissão restrita e à falta de treinamento/manuseio regular.

Se o objetivo dessa gangue era ir longe nos ataques à população, em menos de uma semana a Polícia Civil em Campina Grande mostrou o seu ‘fim’.


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